Onde é que eu ia? Não ia, parece.
Embora tenha ficado um bocado perplexo quando levantei o lençol de água para ver o cão e, em vez dessa evocação clássica, se me deparou uma chusma de pintores chuchando-lhe a carcaça ensanguentada.
Depois encostaram uma escada para o lado, digamos, de fora da moldura, por onde desciam os mais satisfeitos.
Arrotando no espaço da tua distracção, prossegui.
Jorge Fallorca
Água Tatuada
&etc
Março 1999