Antologia de textos com cães dentro.

sábado, 20 de março de 2021

PREFIRO O INÁCIO,

 a quase todos os poetas que conheço.
Não sei se morreu ou se já não vive
— pois foi proibido de beber
e de fumar, e o Inácio era
essencialmente isso: um grande bêbedo
e um fumador diligente, que ensinara
o cão a ir junto da taberneira buscar-lhe
novo maço de tabaco. Quem viu, acredita.

Quem não viu, falhou o milagre.

Manuel de Freitas, in Ubi Sunt, Averno, Junho de 2014, p. 13.


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